2018 Vintage Port Taylor’s 75cl

2018 Vintage Porto Taylor's 75cl

VINTAGE CLÁSSICO 2018
O ciclo da vinha de 2018 foi incomum e teve um efeito marcante no carácter do vinho. O ano anterior foi muito seco e quente e em 15 de Janeiro quase dois terços do país estava sofrendo com a seca, sendo o Vale do Douro uma das áreas mais afectadas. Felizmente, fortes chuvas em Março evitaram danos nas vinhas e reabasteceram as reservas de água subterrânea. A estação de crescimento entre Março até o final de Junho foi relativamente fria e húmida, provocando míldio em algumas áreas. A devastadora tempestade de granizo de 28 de Maio causou danos extensos às vinhas na região do Pinhão, incluindo a Quinta do Junco da Taylor’s.

O desenvolvimento das videiras estava cerca de três semanas atrás do de 2017, ocorrendo a floração no final de Maio e a colheita na última semana de Julho. Condições quentes e secas prevaleceram ao longo de Julho, seguidas por uma onda de calor muito intenso em Agosto. Em 3 de Agosto, a estação meteorológica na Quinta de Vargellas de Taylor registrou uma temperatura acima de 44 ° C. O calor extremo permitiu que as videiras recuperassem algum tempo perdido e as abundantes águas subterrâneas acumuladas no início do ano fizeram com que, apesar das condições quentes, o amadurecimento da colheita fosse gradual e equilibrado. A vindima na Quinta de Vargellas começou no dia 17 de Setembro sob clima quente e seco, que continuou durante toda a colheita. Os rendimentos foram muito baixos e as notas do enólogo relatam que os novos vinhos exibiam elegância, frescura de fruta, boa acidez e cor intensa.

Notas de Prova

Impressionante núcleo roxo-preto com um estreito bordo roxo. Uma poderosa explosão de frutas da floresta, e denso coulis de amora e groselha, dominam o nariz. Os aromas de fruta preta são infundidos com notas discretas de cereja e mocha. Como seria de esperar da Taylor’s, a fruta é muito fina e concentrada, mas o ano parece ter dado uma camada adicional de densidade e volume. Um familiar véu de perfume a violetas paira sobre o vinho, juntamente com uma fragrância de pétala de rosa e aromas de ervas silvestres e menta.

Na boca, o vinho possui taninos maravilhosamente maduros, que se integram perfeitamente no palato médio, proporcionando estrutura e volume, que terminam com um aperto firme. O paladar fecha com uma onda poderosa de frutas frescas e complexas que fluem infinitamente no longo final. No 2018, os característicos traços Taylor’s de fruta fina e poder interior combinam perfeitamente com a maturidade e profundidade típica do ano.

Pontuação: 19.5 (23-09-2020) Richard Mayson

 2018 Vintage Port Taylor’s 75cl

CLASSIC VINTAGE 2018
The 2018 vineyard cycle was unusual and had a marked effect on the character of the wine. The previous year had been very dry and hot and by 15th January nearly two thirds of the country was suffering from drought, the Douro Valley being one of the worst affected areas. Luckily, heavy rainfall in March avoided damage to the vines and replenished ground water reserves. The growing season from March until the end of June was relatively cold and wet, bringing mildew in some areas. Devastating hailstorms on 28th May caused extensive damage to vineyards in the Pinhão area, including Taylor’s Quinta do Junco.

The development of the vines was about three weeks behind that of 2017, flowering occurring in late May and véraison in the last week of July. Dry, warm conditions prevailed throughout July followed by a wave of very intense heat in August. On 3rd August, the weather station at Taylor’s Quinta de Vargellas recorded a temperature of just over 44°C. The extreme heat allowed the vines to make up some lost time and the abundant groundwater accumulated earlier in the year meant that, in spite of the hot conditions, ripening of the crop was gradual and balanced.

Picking at Quinta de Vargellas began on 17th September in hot, dry weather which continued for the duration of the harvest. Yields were very low and winemakers’ notes report that the new wines displayed elegance, freshness of fruit, good acidity and intense colour.

Tasting Notes

Impressive purple-black core with a narrow purple rim. An intense burst of powerful woodland fruit, a dense coulis of blackberry and blackcurrant, almost overwhelms the nose. The black fruit aromas are infused with discreet notes of cherry and mocha. As would be expected of Taylor’s, the fruit is very fine and focused, but the year seems to have given it an additional layer of density and weight. A familiar veil of violet scent hangs over the wine, together with a fragrance of rose petal and wild, minty herbal aromas.

On the palate, the wine has beautifully ripe tannins, which integrate perfectly into the mid-palate, providing both structure and volume, and then break out on the finish with a firm wiry, grip. The palate closes with a powerful tide of fresh, complex fruit flowing endlessly through the finish. In the 2018, the Taylor traits of fine fruit and inner power combine seamlessly with the ripeness and depth typical of the vintage.

“A ‘classic’ declaration from Taylor’s: a blend from Quinta de Vargellas in the Douro Superior (‘the backbone’) and Quintas Terra Feita and Junco in the Pinhão Valley. Deep, scented (violets and esteva or gum cistus), minty too, restrained but already quite expressive; lovely pure mint and berry fruit backed by fine grained tannins which rise in the mouth to a long, level, linear finish. Not especially big but beautifully poised and very elegant. This has all the qualities of a long term keeper. It is already magnificent and will be even more so in 15 to 20 years.”

Score: 19.5 (23-09-2020) Richard Mayson