2009 Vintage Port Dow’s Quinta Senhora da Ribeira 75cl

2009 Vintage Porto Dow’s Quinta Senhora da Ribeira 75cl

Uma das mais belas vinhas do Douro, a Senhora da Ribeira está localizada 24 km (15 milhas) acima da Quinta do Bomfim, no remoto Douro Superior. A vinha comanda uma posição magnífica na margem norte, com vista para uma ampla extensão do Douro, em frente a outra famosa vinha de Symington: a Quinta do Vesúvio. A Senhora da Ribeira foi construída perto de uma antiga travessia do rio, guardada por dois castelos do século XII de cada lado do rio construído pelos mouros durante a sua ocupação secular da Ibéria. Uma pequena capela dedicada à “Senhora do Rio” (literalmente: Senhora da Ribeira) está aqui há séculos e deu à quinta o seu nome. Os viajantes parariam aqui para pedir uma passagem segura pelo rio e uma jornada de volta.

Os vinhos da Senhora da Ribeira são alguns dos melhores do Douro e complementam os vinhos do Bomfim na composição dos clássicos Vintage Ports da Dow. A elevada proporção de vinhas antigas da quinta (45% têm mais de 25 anos) é de importância crítica. As vinhas velhas têm um rendimento muito baixo, produzindo, em média, menos de 1Kg de uvas cada uma, proporcionando mostos intensos e concentrados, ideais para o clássico Porto Vintage. O restante da vinha foi replantado da seguinte forma: 21% em 2001 e 34% em 2004, este último envolvendo principalmente videiras da Touriga Nacional. Esta casta – muito importante para o Porto Vintage – representa agora quase exactamente um terço do total plantado na quinta. O vinhedo inteiro tem a classificação máxima “A”.

Assim como no caso de Bomfim, a consistência do clima tem um papel fundamental, embora a chuva seja apenas a metade daquela experimentada no Bomfim: 448mm é a média de 10 anos. Este clima mais extremo, verões quentes e secos e invernos frios e igualmente secos resultam em vinhos com profundidade e complexidade únicas.
Tal como na Quinta do Bomfim, os melhores Portos da Senhora da Ribeira são usados ​​para fazer os Portos Vintage da Dow nos grandes e raros anos “Declarados”. No bom ano, quando a Dow’s não “declara” um Vintage, os melhores vinhos de “A Dama do Rio” são engarrafados como o Porto Vintage da Quinta da Senhora da Ribeira, da Dow. Eles tendem a amadurecer um pouco mais cedo do que os muito raros anos “declarados”, mas podem ser tão bons quanto alguns outros Vintage Ports.

Vinificação:
A Senhora da Ribeira tem uma das mais avançadas adegas especializadas no Douro, combinando o melhor da prática tradicional de vinificação, desenvolvida ao longo dos séculos, e os mais modernos sistemas automatizados de última geração. Três “lagares” de granito para pisa a pé são complementados por três lagares “robóticos”, projetados pela família Symington e instalados na vinícola da quinta em 2001.
Há muito se reconhece que o tradicional pisa produziu alguns dos melhores vinhos do Porto, mas há alguns inconvenientes envolvidos no pisar tradicional; o controle de temperatura é difícil, há um limite de quanto tempo as pessoas estão dispostas a pisar e precisam dormir. As opções do enólogo são, portanto, limitadas, ele não pode ordenar pisar em diferentes momentos durante a noite, ou retirar as pessoas da equipe de seleção à vontade. Além disso, esvaziar o tradicional lagar leva muito tempo; Enquanto isso, o processo de fermentação está se acelerando. Um outro obstáculo surgiu nos últimos anos, quando uma crescente escassez de mão-de-obra obrigou os produtores a procurar soluções de vinificação menos intensivas em mão-de-obra. Os Symingtons optaram por criar meios mecânicos de replicar o método comprovado de pisa a pé. O resultado foi o Symington “robotic lagar”, uma máquina automatizada que reproduz exactamente a acção suave do pé humano e que revolucionou a produção de vinho no Vale do Douro. Este equipamento é muito caro, mas os resultados têm sido tão bons que uma proporção cada vez maior dos melhores vinhos da Dow agora é feita nesses lagares automatizados. Aproximadamente metade dos vinhos do 2003 Vintage da Dow foi muito elogiada.
Os Quinta Portos Vintage da Senhora da Ribeira acumularam um número impressionante de prémios: três Medalhas de Ouro no International Wine Challenge (2008, 2006 e 2001, para os Vintages de 2005, 2002 e 1999, respectivamente), bem como sete Medalhas de Prata e duas medalhas de ouro no International Wine & Spirit Competition (Londres, 2008 para o Vintage de 2005 e 2002 para o Vintage de 1998). Em setembro de 2006, Jancis Robinson MW escreveu: “Um engarrafamento novo e empolgante é a Quinta da Senhora da Ribeira 2004 da Dow … este engarrafamento single quinta demonstra uma excelente qualidade com uma vibração maravilhosa. Grande vinho em qualquer contexto – não que ao contrário de alguns vermelhos da Califórnia! Este é definitivamente um vinho a ser procurado quando for lançado ”.
Perfil do Vinho
O clima muito quente durante o verão nesta vinha resulta em vinhos altamente complexos e concentrados, mas com rendimentos muito baixos. As cores dos mostos nos tanques de fermentação são sempre roxas devido à alta razão pele / suco. As vinhas velhas acrescentam ainda mais a intensidade do vinho, uma vez que constituem uma percentagem muito grande da vinha. O vinho resultante pode ser descrito.

2009 Vintage Port Dow’s Quinta Senhora da Ribeira 75cl

One of the Douro’s most beautiful vineyards, Senhora da Ribeira is located 24km (15 miles) upriver from Quinta do Bomfim in the remote Douro Superior. The vineyard commands a magnificent north bank position, overlooking a broad sweep of the Douro, directly opposite another famous Symington owned vineyard: Quinta do Vesuvio. Senhora de Ribeira was built close to an ancient river crossing, guarded by two 12th century castles on either side of the river built by the Moors during their centuries long occupation of Iberia. A small chapel dedicated to the ‘Lady of the River’ (literally: Senhora da Ribeira) has stood here for centuries and gave the quinta its name. Travellers would pause here to ask for a safe river passage and onward journey.

Senhora da Ribeira’s wines are some of the finest in the Douro and they complement those from Bomfim in the composition of Dow’s classic Vintage Ports. The quinta’s high proportion of old vines (45% are over 25 years old) is of critical importance. The old vines are very low-yielding, producing on average less than 1Kg of grapes each, giving intense and concentrated musts which are ideal for classic Vintage Port. The remainder of the vineyard was replanted as follows: 21% in 2001 and 34% from 2004, the latter involving mainly Touriga Nacional vines. This grape variety – very important for Vintage Port – now represents almost exactly a third of the total planted at the quinta. The entire vineyard has the maximum ‘A’ rating.

As with Bomfim, the consistency of the climate plays a key role, although the rainfall is only half of that experienced at Bomfim: 448mm is the 10 year average. This more extreme climate, hot dry summers and cold, equally dry winters results in wines with unique depth of colour and complexity.
As with Quinta do Bomfim, the best Ports from Senhora de Ribeira are used to make Dow’s Vintage Ports in the great and rare ‘Declared’ years. In the good year’s when Dow’s does not ‘declare’ a Vintage, the best wines of ‘The Lady of the River’ are bottled as Dow’s Quinta de Senhora da Ribeira Vintage Port. They will tend to mature a little earlier than the very rare ‘Declared’ years, but can be every bit as good as some other Vintage Ports.

Winemaking:
Senhora da Ribeira has one of the most advanced specialist wineries in the Douro, combining the best of traditional winemaking practice, evolved over centuries, and the latest state-of-the-art automated systems. Three granite ‘lagares’ for foot treading are complemented by three ‘robotic’ lagares, designed by the Symington family and installed in the quinta’s winery in 2001.
It has long been recognised that traditional treading produced some of the finest Ports, but there are some drawbacks involved in traditional treading; temperature control is difficult, there is a limit to how long people are willing to tread and they need to sleep. The winemaker’s options are therefore limited, he or she cannot order treading at different times through the night, or pull people off the picking team at will. Furthermore, emptying the traditional lagar takes a long time; in the meantime the fermentation process is accelerating away. A further handicap arose over recent years, when an increasing scarcity of labour obliged producers to look for less labour-intensive vinification solutions. The Symingtons opted to devise a mechanical means of replicating the proven method of foot treading. The result was the Symington ‘robotic lagar’, an automated treading machine which exactly replicates the gentle action of the human foot and which has revolutionised winemaking in the Douro Valley. This equipment is very expensive but the results have been so good that an increasing proportion of Dow’s finest wines are now made in these automated lagares. Approximately half of the wines for Dow’s much praised 2003 Vintage were vinified in them.
The Senhora da Ribeira’s Quinta Vintage Ports have amassed a highly impressive number of awards: three Gold Medals at the International Wine Challenge, (2008, 2006 and 2001, for the 2005, 2002 and 1999 Vintages, respectively) as well as seven Silver Medals and two Gold Medals at the International Wine & Spirit Competition (London, 2008 for the 2005 Vintage and 2002 for the 1998 Vintage). In September 2006, Jancis Robinson MW wrote, “One very exciting new bottling is Dow’s Quinta da Senhora da Ribeira 2004…this single quinta bottling demonstrates superb quality with wonderful vibrancy. Great wine in any context – not that unlike some California reds! This is definitely a wine to look out for when it is released.”
Wine Profile
The very hot climate through the summer at this vineyard results in highly complex and concentrated wines but very low yields. Colours of the musts in the fermentation tanks are always purple-black due to the very high skin to juice ratio. The old vines add further to the intensity of the wine as they make up a very large percentage of the vineyard. The resulting wine can be described as being the essence of Vintage Port, with powerful wild red-fruit flavours, leading into rich black chocolate notes, the whole balanced by complex, attractive and peppery tannins.